Servidores sinalizam greve na UFCG

Servidores sinalizam greve na UFCG

Cerca de 2 mil servidores da Universidade Federal de Campina Grande podem entrar em greve a partir do 6 de junho, caso o Ministério da Educação não firme um acordo com a Federação dos Servidores das Universidades Brasileiras (Fasubra) sobre a campanha salarial para 2011/2012. A reunião que irá tratar sobre o tema está marcada para ocorrer no próximo dia 24, em Brasília.

Caso seja deflagrada uma greve, setores importantes da UFCG devem paralisar as atividades como o Restaurante Universitário, Biblioteca Central, Setor de Transportes e Laboratórios. Amanhã os servidores de Campina Grande irão se reunir às 9h30, no auditório do Sintesp.

O presidente do Sintesp/UFCG, Moelson Lucena, as aulas na UFCG não devem ser prejudicadas, já que existem os servidores terceirizados que podem dar suporte. Atualmente a UFCG conta com 13.500 alunos distribuídos em sete campi: Campina Grande, Patos, Cuité, Sumé, Sousa, Pombal e Cajazeiras.

Os servidores da Universidade Federal da Paraíba também poderão entrar em greve a partir de 6 de junho. A categoria vai realizar uma assembleia hoje, às 10h, no auditório do Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior na Paraíba (Sintesp/PB), no campus de João Pessoa da UFPB.

O presidente do Sintesp/PB, Rômulo Xavier, relatou que existe a possibilidade de greve para 6 de junho. "Vamos aguardar o resultado da próxima reunião da Fasubra com os representantes do Governo Federal. Vários encontros aconteceram, mas as discussões não têm progredido. Se não avançarem, faremos uma nova assembleia para colocar em discussão o indicativo de greve proposto pela Federação Nacional", comentou.

Rômulo Xavier ressaltou que os servidores das universidades federais não fecharam um índice de reajuste. "A categoria não tem um índice definido. Está discutindo com o Governo Federal para se chegar a um percentual, mas luta por isonomia entre os servidores, quer um reajuste linear", comentou.

A nova reunião entre a Fasubra e o Governo Federal está marcada para a próxima terça-feira, dia 24. Rômulo Xavier explicou que as negociações a proposta de greve é nacional e que a assembleia de hoje terá um caráter apenas informativo.

Ponto eletrônico

Com relação à implantação do ponto eletrônico na UFPB a partir da próxima segunda-feira, Rômulo Xavier ressaltou que a entidade discorda deste tipo de controle porque prevê que alguns funcionários vão trabalhar seis horas, enquanto a grande maioria oito horas. "Somos a favor da uniformidade no ponto".